sábado, 29 de agosto de 2015

CHEGA DE MAIS IMPOSTOS

O Rio Grande do Sul, está quebrado não tendo mais dinheiro nem para pagar a folha do funcionalismo.
Tanto no âmbito nacional com no estadual, esses políticos demagogos ao invés de fazer mudanças e reestruturações profundas do estado, estão propondo o mais simples, que é aumentar e ou criar novos impostos.
Em nosso estado o Governador de plantão quer elevar as alíquotas do ICMS para suprir a falta de caixa. Remédio antigo para uma velha doença pois o governo Rigotto se utilizou desse expediente em 2003, e nada foi resolvido ou melhorado na administração estadual.
No âmbito federal o governo central que já usurpa perto de setenta por cento da riqueza dos estados confederados agora quer recriar a famigerada CPMF, contribuição provisória que se tornou permanente e que graças a mobilização popular foi derrubada em 2008. 
Mas nem por isso o governo se deu por vencido, pois quando a CPMF deixou de ser cobrada, logo em seguida aumentaram a Contribuição sobre o Lucro Líquido (CSLL) dos bancos de 8% para 15% para compensar a perda, e agora recentemente o Congresso aprovou nova subida para 20%.
Também o IOF subiu imediatamente após a extinção da CPMF e hoje arrecada cerca de 30 bilhões de reais por ano, cerca de três vezes mais que 2007. Portanto, o governo federal quer recriar a CPMF mesmo tendo compensado sua extinção de outras formas.
Tudo isso demonstra que estes governos não tem nenhum interesse em controlar gastos e diminuir o tamanho do estado. São todos populistas que não querem de forma alguma executar medidas e fazer mudanças que os façam perder votos. 
O problema do Brasil é ter políticos que pensam para as próximas eleições e não estadistas que planejem o futuro do país para daqui a 50 anos.
Nas ultimas três eleições presidenciais, os brasileiros insistiram em brincar com fogo. Elegeram candidatos paridos nos obscuros porões de sindicatos que vivem as custas dos que realmente trabalham, que os elegem acreditando que assim estariam sendo representados por quem defenderia seu direitos. O Partido dos Trabalhadores está no poder a mais de doze anos e não explica ao trabalhador porque ele trabalhador, tem de pagar mais por qualquer bem durável, serviços públicos e até alimentos, que trabalhadores de outros países como Estados Unidos, França e Itália pagam.
Neste momento em que se confirma oficialmente a recessão no Brasil, com economia estagnada, juros estratosféricos, aumento de desemprego, algo nunca visto desde o advento do Plano Real, seria o momento certo para que os governadores, todos eles, lutassem pela real instalação do pacto federativo, onde a maior parte do dinheiro arrecadado através dos impostos ficariam nos municípios e estados federados, pois é onde realmente as coisas acontecem, e uma parte menor indo para Brasília ai sim, para aplicar nas reais necessidades para a manutenção do Estado. Mas muito pelo contrário, eles preferem juntar-se  num clamor nacional para aumentar impostos e o famigerado custo Brasil e continuar mendigando na capital federal em busca de recursos que originalmente lhes pertence.
Este tipo de política sórdida realmente desanima quem trabalha e realmente produz a riqueza do Brasil. Claro, aqueles que são beneficiados por empréstimos subsidiados no BNDES, dólar nas alturas para continuar exportando sem a mínima preocupação com produtividade, banqueiros que cobram trezentos por cento ao ano para emprestar dinheiro estão fora desse grupo.
As forças de esquerda que infelizmente estão mandando no Brasil tentam jogar pobres contra ricos, negros contra brancos, empregados contra patrões. 
Mas o verdadeiro combate que se trava neste país é os pagadores de impostos contra os consumidores de impostos. E pelo visto os últimos estão ganhando a batalha.